
Isso acontece porque a perda de peso provoca uma mudança no corpo. Juntamente com o emagrecimento, a produção de enzimas e hormônios fica alterada, o que interfere em reações e desequilibra o organismo. O corpo entende a mensagem como “algo está errado por aqui” e automaticamente reduz o metabolismo, ou seja, reduz o gasto calórico basal como forma de se proteger.
Isso acontece principalmente com dietas milagrosas, que prometem a perda de peso rapidamente. Depois da redução de peso e com o metabolismo mais lento, fica difícil manter o peso atingido. Dietas com baixíssimo valor calórico são as principais responsáveis pelo efeito “iô-iô”.
Para evitar o efeito “sanfona” é preciso uma reeducação alimentar. Em dietas rigorosas, permanecer magro quando a dieta termina se torna muito complicado. O ideal é uma dieta balanceada, que ofereça uma perda de peso gradual, mesmo que seja a longo prazo.
Nenhuma dieta rigorosa garante a perda de peso somente em gordura. Dietas com baixo teor de carboidratos fazem com que ocorra perda de massa muscular, criando a ilusão de “emagrecimento”. Orienta-se a dieta resulte na perda de não mais que 10% do peso da pessoa por mês.
A atividade física tem um papel importante na reeducação alimentar. Emagrecer sem exercícios pode resultar em flacidez e baixa auto-estima. Além disso, os exercícios ajudam a queimar gordura, pois aumentam o metabolismo corporal. Tanto faz se os exercícios serão aeróbicos ou musculação, desde que sejam feitos com acompanhamento de especialistas.
Outra dica importante é: não tome remédios sem recomendação. Medicamento para emagrecer serve para diminuir a fome, mas não adianta nada sem a mudança de hábitos. Basta terminar o remédio que a fome volta e lá se foi a dieta por água abaixo...
Se você quer emagrecer, o primeiro passo foi dado. Agora, siga estas três regras básicas:
1) Procure uma academia ou um personal trainer;
2) Procure uma nutricionista;
3) Seja paciente – a pressa é inimiga da perfeição. Neste caso, inimigo da sua dieta!
Esta coluna foi publicada em 28/03/2008, no Jornal da Região (MG). Autora: Márcia Keller Alves
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