
Para aqueles que seguem uma dieta de poucas gorduras, a incidência de doenças cardíacas, câncer e outras doenças degenerativas é notavelmente baixa. Coincidência? Pode acreditar que não. Na China, a média de consumo de gordura é aproximadamente 14,5% da dieta total – metade do consumo da maioria dos americanos. E lá o índice de câncer de mama entre as mulheres é incrivelmente baixo quando comparado com países ocidentais.
Existem três tipos de gorduras: saturadas, encontradas principalmente em produtos de origem animal; polinsaturadas, encontradas em grãos, sementes, verduras e peixes; e monoinsaturas, encontradas em azeitas e nozes.
As gorduras saturadas causam elevação do colesterol no sangue, podendo provocar o surgimento de placas de colesterol dentro das artérias ou a chamada aterosclerose. As polinsaturadas tendem a baixar o colesterol no sangue, inclusive o LDL, também chamado de “mau colesterol”.
Os óleos de peixes contêm gorduras polinsaturadas Omega-3, que reduz o nível de colesterol no sangue. Também torna o sangue menos espesso, o que evita formação de coágulos dentro das artérias. Estudos relatam que estes óleos reduzem o inchaço e a dor nas juntas das pessoas que sofrem de artrite.
Há uma relação muito forte entre a ingestão total de gorduras, bem como o tipo de gordura ingerida, com a incidência de câncer – especialmente de mama, colo, ovários e próstata. Gorduras de origem animal estão associadas a taxas mais elevadas de câncer que as gorduras vegetais. Alguns estudos sugerem que os óleos de peixe e azeite de oliva podem reduzir a incidência da doença. Isso pode explicar porque entre os europeus, que praticam a chamada Dieta Mediterrânea, há menor incidência de câncer que entre os americanos.
Adotando uma dieta de pouca gordura (30% ou menos da dieta total) e rica em fibras, uma mulher pode reduzir substancialmente o risco de contrair o câncer de mama. Deve-se diminuir principalmente o consumo de gorduras saturadas, optando por óleos vegetais, que são fontes de vitaminas A e E, e não contêm colesterol.
Devemos ter cuidado com a ingestão de gorduras – não importa a fonte. O consumo diário deve ser até 30% da dieta total. Ao limitar a ingestão de gorduras, estaremos evitando a ocorrência de muitas doenças graves e fazendo o que nos é ensinado há anos: o melhor é prevenir que remediar.
Esta coluna foi publicada em 03/05/2003, no Jornal da Região (MG). Autora: Márcia Keller Alves
Existem três tipos de gorduras: saturadas, encontradas principalmente em produtos de origem animal; polinsaturadas, encontradas em grãos, sementes, verduras e peixes; e monoinsaturas, encontradas em azeitas e nozes.
As gorduras saturadas causam elevação do colesterol no sangue, podendo provocar o surgimento de placas de colesterol dentro das artérias ou a chamada aterosclerose. As polinsaturadas tendem a baixar o colesterol no sangue, inclusive o LDL, também chamado de “mau colesterol”.
Os óleos de peixes contêm gorduras polinsaturadas Omega-3, que reduz o nível de colesterol no sangue. Também torna o sangue menos espesso, o que evita formação de coágulos dentro das artérias. Estudos relatam que estes óleos reduzem o inchaço e a dor nas juntas das pessoas que sofrem de artrite.
Há uma relação muito forte entre a ingestão total de gorduras, bem como o tipo de gordura ingerida, com a incidência de câncer – especialmente de mama, colo, ovários e próstata. Gorduras de origem animal estão associadas a taxas mais elevadas de câncer que as gorduras vegetais. Alguns estudos sugerem que os óleos de peixe e azeite de oliva podem reduzir a incidência da doença. Isso pode explicar porque entre os europeus, que praticam a chamada Dieta Mediterrânea, há menor incidência de câncer que entre os americanos.
Adotando uma dieta de pouca gordura (30% ou menos da dieta total) e rica em fibras, uma mulher pode reduzir substancialmente o risco de contrair o câncer de mama. Deve-se diminuir principalmente o consumo de gorduras saturadas, optando por óleos vegetais, que são fontes de vitaminas A e E, e não contêm colesterol.
Devemos ter cuidado com a ingestão de gorduras – não importa a fonte. O consumo diário deve ser até 30% da dieta total. Ao limitar a ingestão de gorduras, estaremos evitando a ocorrência de muitas doenças graves e fazendo o que nos é ensinado há anos: o melhor é prevenir que remediar.
Esta coluna foi publicada em 03/05/2003, no Jornal da Região (MG). Autora: Márcia Keller Alves
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